UMA TEORIA DISCURSIVA COMO PROCESSO COMUNICACIONAL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O PLANEJAMENTO INTERAGÊNCIAS
Sinopse
Este trabalho contém uma breve introdução, na qual se pontua uma das mais importantes “revoluções” já ocorridas neste século: o poder da comunicação e como ela pode influenciar no ambiente de trabalho. Em seguida, é abordado como a complexidade para o enfrentamento de adversidades por parte do poder público passou a exigir uma intensa colaboração e, por conseguinte, forte interação entre os diversos atores responsáveis pela manutenção e acompanhamento das políticas públicas e como isso tornou a Cooperação Interagências essencial para a manutenção da segurança e defesa do Estado. No tópico seguinte são discutidas diversas teorias de autores que abordaram a importância do processo comunicativo. Apresentamos como algumas falhas nesse processo podem afetar a execução do trabalho interagências. Após, são mostrados os diferentes tipos de cooperação existentes entre essas interagências, a partir de conceitos abrangentes, que mostram como podem ser desenvolvidas atividades e arranjos interinstitucionais, de maneira a garantir ou aprimorar tal cooperação, mesmo quando possuam jurisdições sobrepostas e responsabilidades compartilhadas. Na conclusão observamos como a existência de programas duplicados e a interseção de responsabilidades entre diversos órgãos governamentais, mesmo diante de um cenários em que os recursos são cada vez mais escassos e os desafios se tornam maiores a cada dia, são fatores que obrigam o Estado a atuar de maneira colaborativa com suas diversas agências e que, entre elas, há a necessidade de existir uma linguagem padrão, pois esse é um fator essencial para que haja melhor compreensão e fluidez na execução de trabalhos conjuntos